15 dezembro 2015
O 11º Fantasma
Em 1752, com apenas 12 anos, ele resolveu ser marinheiro - para desespero da mãe e orgulho do pai - e embarcou numa aventura eletrizante que o trouxe ao Brasil, onde foi resgatado pelo 10º Fantasma, o qual o tirou de um garimpo de diamantes e o levou de volta a Bangalla, são e salvo, junto com muitos africanos que libertou da escravidão.
O 11º Fantasma também criou o Vale dos Tigres para resolver um grande problema gerado por um príncipe que abandonou seu próprio castelo e os servos.
Em 1757 ele se casou com Renata/Renate di Mascarelli (1738-1775), que conheceu quando ajudou o pai dela, Cláudio di Mascarelli, a se livrar de falsas acusações criminais em Veneza; além disso, ela possuía a Boa Marca, porque um avô ajudou o 9º Fantasma. Nesta HQ, vemos como nasceu esse romance: em pleno Carnaval, e talvez por isso mesmo, dentro de um clima totalmente descontraído e marcado pela intimidade instantânea: é nítido que desde o início dessa irresistível atração mútua e recíproca, os dois se envolveram pra valer, e não se preocuparam com a hipótese de uma separação - ainda que rápída, como manda a tradição da linhagem.
Renata/Renate estava disposta a ficar mesmo com o Fantasma, que não se fez de rogado; afinal, como não se apaixonar por uma mulher tão inteligente e corajosa quanto linda e sensual como essa, que deu todos os sinais de que estava muito afim dele, além de demonstrar ser uma boa companheira em todas as situações? Após o test-drive (tá na cara que transaram desde a primeira noite, já que estavam na mesma casa, ou seja, começaram o namoro vivendo juntos) e assim, quebrando outra tradição,se casaram em Veneza (e não na Caverna da Caveira/Crânio) e foram morar em Bangalla, iniciando uma vida recheada de aventuras.
Na lua-de-mel, durante a viagem para Bangalla, o navio foi atacado por piratas, e o 11º Fantasma, após ser baleado no peito ao tentar proteger Renata/Renate, caiu no mar e desapareceu.
Em seguida, houve o naufrágio causado pela impossibilidade dos piratas, que haviam bebido demais, controlarem o navio; apenas ela e um marinheiro conseguiram escapar, mas como foram resgatados por traficantes de escravos, acabaram sendo vendidos.
Renata/Renate foi parar no castelo de um emir do Iêmen, que ficou furioso ao saber que ela estava grávida, e por isso mandou prendê-la; o 12º Fantasma nasceu no final de 1757, na condição de escravo; sua mãe chamou-o de "Filho do Deserto", mas seu pai apareceu na cela no início de 1758, e os três conseguiram fugir para Bangalla.
Em 1773, Cláudio di Mascarelli foi assassinado, e o filho foi acusado e condenado à morte.
O genro conseguiu provar que o verdadeiro autor do crime era o falso Embaixador dos Países Baixos, Van der Löwe.
Alguns anos depois, Renata/Renate foi à Itália receber umas terras de herança, e escreveu avisando que o filho havia sido sequestrado. E o 11º Fantasma imediatamente viajou para resolver o caso, que teve, felizmente, um bom desfecho.
Renata morreu em janeiro de 1775 nos braços do marido, depois de ser baleada por um pirata Singh.
Há um grupo que afirma que ele casou com uma índia norte-americana - sem a permissão do pai dela.
Nessa HQ da Moonstone sobre a saga Os Cinco Dias do Dragão, há um pensamento que é o anúncio de um divórcio: durante uma luta contra o pirata Arune Singh para libertar escravos, o 11º Fantasma afirma que foi abandonado pela esposa, que o acusou de se dedicar mais à vingança do que à família que formaram.
O 11 ª Fantasma morreu em 1775, num duelo com o pirata Korshir Singh.
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